segunda-feira, 22 de abril de 2013

As obras do mestre

Quando comprámos a casa havia algumas coisas a fazer para a colocar como queríamos.

Para as mais difíceis (aplicar chão, pintar quartos,...) contratámos alguém. Para as mais fáceis, eu tratei da empreitada. Segue-se o resultado da maioria das coisas que me meti a fazer:

Fig.1 - Tapa-Sol que não tapa o Sol

Fig. 2 - Cabide onde não se pode pendurar nada

Fig. 3 - Buracos para prateleiras que nunca levarão prateleiras

Fig. 4 - Obra-prima do Mestre. 
Resultado de um vidro de banheira mal instalado.

Conclusão: já contratámos alguém para vir colocar cortinas novas na sala, pintar a sala com outras cores, acrescentar cortinas nos quartos e, principalmente, solucionar os problema que eu criei. É melhor assim. O homem vai fazer bem num dia o que eu ia demorar uma semana non-stop a fazer mal. Estragando pelo caminho mais não sei quantas coisas. 

É certo que vou ter que ouvir a dona da outra metade da casa a dizer que eu sou um inútil nestas coisas, mas acho que vale a pena. É um preço pequeno para ficar com isto bem feito e não ter que me chatear. Epá, não tenho gosto para a bricolage e não tenho motivação para o desenvolver. 

sábado, 13 de abril de 2013

Meatloaf


Para mim: mítico. Muito mítico!

Fomos ontem ver Meatloaf, ao vivo, em Birmingham. Já tinha estado naquela arena com meia casa para ir com a Vanessa ver Britney Spears (eu sei...). Ontem estava cheínha. Nunca pensei.

É supostamente a última tornée mundial do homem e, portanto, provavelmente uma das minhas últimas oportunidades para o ver, ao vivo. Ele já está um bocado acabado, parece sempre a meio hambúrguer de ter um ataque cardíaco, tem um joelho pior que o Mantorras, coxeia um bocado, treme de vez em quando e a voz já não é o que era. Mas ainda foi gajo para mais de duas horas e meia de concerto a rasgar.

Para quem gosta, como eu, foi grande show. Para quem conhece pouco, como a Vanessa, deu para gramar a pastilha. Mas cada vez que penso nos não-sei-quantos mil a cantar o "Bat out of hell"... Muito mítico... Muito mítico...

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Blue (Da Ba Dee, Da Ba Dá)

No Tesco, todas as performances, números, orçamentos e objectivos são avaliadas sumariamente através de um sistema a que chamamos RAG. Red (para desempenhos que não atingem o objectivo), Amber (para desempenhos que falham o objectivo por pouco - geralmente por menos de 5%) e Green  (para objectivos atingidos).

Hoje foi dia de revisão anual da minha performance com o chefe. Eu levava a coisa bem preparada e tinha documentos a suportar o que lhe ia dizer. A juntar a isso o homem gosta de mim e a farmácia atingiu muita coisa este ano. Conclusão: deu-me uma avaliação Blue (que é dada quando a performance ultrapassa o atingir dos objectivos). Já esperava facilmente uma avaliação Green e, sabendo que ele vai com a minha cara e o quanto implementei na farmácia, talvez esta tal Blue. 

É justo. Razões:

- a equipa que trabalha comigo é, no geral, a melhor com que já trabalhei e isto também acaba por ser um reconhecimento do que atingimos juntos.

- o ano foi de facto muito bom para os números da farmácia, melhorámos a milhas muita coisa em comparação com o ano anterior (o tecnicamente chamado Like-for-Like), batemos inúmeros objectivos e eu implementei muitos processos que eram estranhos à equipa e que permitem aumentar lucros e/ou reduzir desperdício. Uma ressalva: melhorar o LFL não é grande avaria porque a farmácia é relativamente nova (tem dois anos e pouco), o que significa que está ainda em natural processo de crescimento.

- ao que parece fiz um bom trabalho em Burnham: os padrões que ajudei a implementar naquelas semanas iniciais e o treino que dei à nova equipa e aos farmacêuticos resultou nuns primeiros seis meses que aparentemente surpreenderam o meu chefe.

- o bom trabalho que faço enquanto responsável por um Indicador de Performance especifico (chamado NMS) em oitos das farmácias dele. É algo que requer alguma organização mas eu com duas folhas Excel que criei limpo aquilo com alguma facilidade... É um bocado minucioso e fastioso entrar em detalhe mas quem quiser pormenores eu partilho por mail.

- qualquer pergunta que ele me faça quanto à farmácia eu posso responder e apresentar um tracker ou um documento ou um mail ou um dossier a justificar a minha resposta. A capacidade de nunca me deixar apanhar "com as calças na mão" é uma medida do nível de organização com que a farmácia está. 

E agora que acabei o meu auto-elogio público do trimestre, vou ali tentar montar umas gavetas do IKEA que é para baixar a moral. Nada como ver a bela porcaria que faço cada vez que pego numa chave de parafusos, para me manter com os pés assentes na terra.