terça-feira, 29 de maio de 2012

"...que quando queremos somos os melhores do mundo..."

Fazer o país depender do chuto-na-bola é um exagero. Mas o chuto-na-bola é, provavelmente, de todas as áreas, aquela em que mais sucesso temos e aquela em que que mais vezes ombreamos lado a lado com os melhores do mundo. Quem nos dera estarmos na educação, na luta contra a corrupção, na justiça, no acesso à saúde e na igualdade social, ao nível do chuto-na-bola.

Eu sou um orgulhoso tuga e a todo o lado que vou insisto em dizer que o Português é tão bom ou melhor que qualquer outro. Até prova em contrário, acredito nisto. Por isso, e porque sou grande fã da Selecção, além das grandes competições, adoro, principalmente, as três/quatro semanas que sempre as antecedem.

Sim, este vídeo é muito... pop. Mas gosto muito.



P.S. - O míudo é da altura do nosso melhor médio. Mas haja fé!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

550 kms para almoçar de borla

Ontem tinha uma malta amiga, em Preston. Um pessoal dos meus tempos de treinador na Académica que veio  passar uns dias no âmbito da parceria que a Académica tem com o Myerscough College. 

Como era domingo e não tinha nada para fazer, fiz os 275 kms que nos separam e fui lá almoçar com eles. São uma malta porreira e, mesmo não dando para muito porque eles tinham avião para apanhar à tarde, foi bom ver umas caras conhecidas para variar.

Aí fica a foto. O meu ar estique-la-pisse deve-se ao facto de eles me terem dito que iam falar numa conferência. Pensei que era uma coisa formal. Claramente, não era.


P.S. : Desculpas à malta do norte a quem não disse nada mas a Vanessa saía às 17h e os dias estão uma maravilha, de modo que ainda vim aproveitar o final da tarde.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Da semana e outros temas

Semaninha produtiva.

Uma data de coisas tratadas relativamente à casa: hipoteca acertada, nova conta aberta com banco da hipoteca, notário contratado, fiscalização à casa acertada, primeiras pesquisas quando a chãos.

Problema "do anel" resolvido, ao fim de seis meses. Daquelas "estórias" que parecem inventadas.

Grande reunião de trabalho na quinta-feira: sou o mais miúdo (o gajo mais novo a seguir a mim é de 1978) mas  tenho um andamento do caneco e estou a levar o barco a bom-porto. A minha mãe tem um pequeno desgosto por eu não querer continuar a estudar e não estar a tirar um curso de gestão, mas com a quantidade de treino virado para o "retail" que o Tesco me obriga a fazer, alguma coisa vai ficando.  

Único problema: dois meses depois de começar a trabalhar continuo a não ser pago correctamente. O Tesco tem-me com um código fiscal que indica este como sendo um segundo emprego. Resultado: sou taxado a 40% de tudo o que ganho (normalmente uma parte do ordenado não é taxada, uma grande parte é taxada a 20% e só uma outra leva com o chimbalau dos 40%). Conclusão: chega-me ao banco uma quantia mais pequena do que quando comecei como Relief na Lloyds. Fico doente! Já fiz umas 4 ou 5 chamadas para a Revenue and Customs e sei que eles já me puseram no código de impostos correcto, agora só falta a maltinha do Tesco pôr o código certo no computador e devolver-me tudo o que que foi taxado indevidamente nas últimas oito semanas. Não fica lá nada, eu sei, mas nesta altura em que tinha que tenho que andar a apresentar recibos de ordenado ao banco e em que a minha situação económica é avaliada, esta trapalhada só complica (entenda-se obrigou-me a arranjar mais papelada)

E, afinal, ainda deu para ver a Tocha Olímpica, na quinta-feira. Arrancou precisamente das Docas, às 8h15m, altura em que eu estava a sair para o trabalho. Dificilmente teria outra oportunidade destas.


Adenda: E foi também a semana do Verão, em Inglaterra. Não creio que 26ºC e céu azul se repitam muitas mais vezes no ano...

terça-feira, 22 de maio de 2012

Tocha em Gloucester


Quinta-feira a Tocha Olímpica vai andar por Gloucester e vai passar a cem míseros metros de nossa casa. Ora, como esta semana estou a fazer o turno tarde/noite, só entro às 12h30m e tenho a oportunidade única de assistir a um acontecimento histórico.

Infelizmente, o ____________ (preencher com adjectivo depreciativo) do Sr. Meu Chefe resolveu marcar uma  _______________ (preencher com adjectivo ainda pior) duma reunião para, precisamente, quinta-feira às 09h00m. 

Lá se vai a oportunidade...

terça-feira, 15 de maio de 2012

O novo projecto - II

E, portanto, foram essas as razões...

Foram dois meses de trabalho a procurar casa, ainda por cima coincidentes com a minha mudança de emprego, o que não ajudou muito. Agora são mais umas semanas/meses a escolher a melhor hipoteca para o nosso caso, procurar advogado barato para tratar da papelada (requisito obrigatório), encontrar alguém para nos tirar a alcatifa da casa e substituir por soalho e escolher soalho. Depois virá a grande aventura de mobilar a coisa.

Daqui a uns meses, quando tudo estiver acabado, boto aqui umas fotos. E depois, então,  é que deixa de haver desculpa para cá não vir.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

O novo projecto - I

Quando aqui chegámos, o projecto era para dois anos...

Só que os dois anos já lá vão há mais de sete meses e sair daqui não está nos planos a curto prazo. Chegámos, aliás, à conclusão que é provável que aqui fiquemos mais uns anos. Eu gosto do meu emprego, sinto-me valorizado pela minha empresa e reconhecido pela sociedade, sinto que tenho aprendido muito, sou incomparavelmente mais bem pago do que em Portugal e vou a casa com alguma regularidade. Ela também tem as suas razões e voltar a Portugal, agora, para trabalhar na nossa área é ir rumo ao desconhecido e perder muitas regalias. 

Posto isto e ficando por aqui, temos de mudar de casa porque esta, embora bem localizada, há muito que está a ficar pequena. Ora, depois da facada que levámos no início do ano enquanto procurávamos nova casa para arrendar, começou a nascer em mim o desejo de investir por estas bandas. Comprar casa, mobilá-la à nossa maneira, viver com mais conforto e um dia, quando fossemos embora, vender.

É que faz todo o sentido. Alugar uma casa maior de qualidade significa pagar pelo menos £800 por mês. São £10000 por ano. Além disso, o merdado de habitação no Reino Unido é muito grande: compram-se e vendem-se muitas casas... Há quem passe a vida na property ladder: a comprar e vender casas. E neste momento, dada a conjuntura económica, o mercado está em mínimos históricos, o que significa que as casas estão hoje mais baratas que há uns anos e (o que nos interessa) que daqui a uns anos. 

Juntando tudo isto, e depois de uns meses de pesquisa, encontrámos uma casa que nos preenche os requisitos e vamos avançar para a compra.

P.S. - Está tudo aqui. Visto por pessoas de outra área mas com a mesma ideia. Basicamente, eu quero voltar. A sério que quero. Mas também quero voltar para algo que me valorize, que exija muito de mim e que depois me pague de acordo. 
Especialmente depois de comprovar na prática aquilo em que já acreditava: que não somos superiores a nenhum povo mas que também não há nenhum povo melhor que nós. Temos qualidade para, pelo menos, nos equipararmos a qualquer estrangeiro.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Casório 05/05/2012

Com um grande

Sempre uma boa desculpa para ir a casa. Grande casório. Custou voltar...

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Conto tudo pr'á semana

Tenho grande novidade na forja... 

Mas hoje o dia tem de acabar cedo e daqui a umas horas voo para Portugal. Prometo que na próxima semana começo outro daqueles posts que se estende por três ou quatro partes.

Entretanto, além outra compra que fiz hoje, acabo de adquirir uma relíquia: a minha camisola 11 dos Kendal Road. Uma parte importante de toda esta experiência!