quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

À décima foi de vez

Já estou em Londres de onde parto, amanhã cedo, com destino ao Funchal.

Num ano que vai ter algumas mudanças, nada como começar por um Réveillon original.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Estórias VI - O meu Charles Dickens

Quem me conhece sabe que eu não sou grande fã do Natal. Como eu costumo dizer, opto por gostar do Natal 51 semanas no ano: de quem se gosta, gosta-se sempre. 

Mas ontem, no final de uma semana cansativa de trabalho, eu e a Vanessa fomos jantar fora e ela perguntou-me se eu nunca tinha gostado do Natal. E aí, eu comecei-lhe a contar a hitória dos melhores Natais da minha vida: os Natais de quando eu era puto.

Era sempre igual. Passávamos todos (eu, os meus pais, os meus tios e os meus primos do lado materno) a noite e o dia de Natal, em casa da minha avó materna. Era o ano todo a pensar naquilo porque era das poucas, raras, vezes que essa parte da família se juntava toda. Era sempre igual: jantávamos todos em casa da minha avó e depois voltávamos a passar o dia todos juntos, com mil pequenos pormenores a repetirem-se ano após ano.

Mas era, como disse, o ano todo a pensar naquilo... e depois aquilo passava num instante. O pior do Natal era mesmo o dia 25 à noite, porque tinha sido o ano todo à espera do Natal, da junção da família, e depois a coisa passava num instante e só voltava a ser Natal daí a um ano inteiro. 

Se calhar está aí a génese de eu hoje não ligar ao Natal. É que os meus Natais de puto foram mesmo muito bons. A fasquia ficou injustamente muito alta  para os Natais Presentes se aguentarem. Esperemos, pois, que a família aumente para que em breve, no Natal Futuro, eu possa voltar a gostar do Natal.

Ainda assim: Boas Festas, people! O surdo vai para cima da coluna.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Boas Festas

Está aí mais uma época festiva e para a acompanhar já temos aquele frio que até dói nas mãos e faz adiar os jogos da Sunday League. Em breve, provavelmente, teremos neve.

Os ingleses, esses, vivem o Natal com grande intensidade (ou isso, ou toda a gente vive o Natal com grande intensidade, menos eu), multilpicam-se em compras de prendas e oferecem postais de Natal a toda a gente que conhecem minimamente. Aqui a malta vai trabalhar a semana toda e depois a Vanessinha vai até casa, no sábado. Eu ainda fico mais uns dias e depois juntar-me-ei a ela e à família dela para a Passagem de Ano.

Depois teremos 2012. E 2012... bom, 2012 vai ser um ano do caraças. Para começar porque é ano par e já se sabe que um ano par é muito melhor porque tem Mundal ou Europeu. E depois, a nível pessoal, 2012 vai ser um ano repleto de grandes mudanças para os dois de Gloucester: umas já confirmadas, outras bem encaminhadas, outras apalavradas e outras ainda para as quais eu vou continuar a fazer pressão. Mas sobre isso escreverei ao longo do ano.

Para já, Bom Natal e Boas Entradas a quem vai querendo saber como a malta vai.

Já é antiguinho este vídeo, mas não deixa de ser bom.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Jantar de Natal LP0180


Contrariando a tradição, este ano o pessoal da minha farmácia resolveu fazer um jantar de Natal, em Dezembro. Não apareceu a equipa toda, mas os que foram fizeram uma festinha engraçada com boa comida, boa cerveja, barretes de Pai Natal, momentos de variedades, comédia e regabofe. E, como eu lhes disse ontem, é bom passarmos um bocadinho de tempo juntos fora daquele manicómio onde trabalhamos e longe do stress do trabalho. Foi uma festa gira... até às 23h.

Aí começou uma história, no mínimo, surreal, daquelas que parece que eu invento. As senhoras, quais Cinderelas com o relógio adiantado, começaram todas a preparar-se para ir embora e eu ia chamar um táxi para a cidade, para ainda ir dar um pezinho a algum lado (a Vanessa também teve um jantar de uma farmácia que a convidou). Estou eu prestes a ligar aos táxis quando uma das minhas colegas me diz: "Olha... e porque é que não pedes uma boleia ao George". Maldita hora!

O George é um senhor de 50 anos, farmacêutico, que costuma trabalhar lá na farmácia com regularidade e que se pode ver de azul, na foto, em baixo. Pergunto-lhe eu, às 23h00m: "Oh George, dás-me uma boleia?" "Claro, entra aí para o banco de trás que eu estou só aqui a mostrar uma música ao Jamie" (o Jamie é um rapaz que trabalha na loja da farmácia e que também aparecer aí na foto).

Pois bem... Eu entro no carro e começam eles a ouvir música. Perdão! Aquilo não era ouvir música. Aquilo era tentar rebentar com os tímpanos de um gajo, dado o indescritível volume da coisa e o seu conteúdo: tão só, heavy metal. E ouve-se a primeira música de AC/DC, ouve-se a segunda, ouve-se a terceira... Acaba a quarta e o George vira-se para o Jamie: "Olha e estes?" E aponta para um cd de uma banda chamada "Pantera", que faz os AC/DC parecerem o Coro de Santo Amaro de Oeiras. E o surdo no banco de trás... calado.

Sei dizer que correram o cd quase todo, ainda mudaram para Jimmy Hendrix (altura em que voltei a conseguir escutar os meus pensamentos) e, no final, antes de ir para a sua moto, o Jamie ainda disse: "Oh George, só mais uma de "Pantera" pró caminho". Era 00h30m quando finalmente nos pusémos ao caminho. E o pior é que ele nem ia bem para os meus lados e deixou-me bem longe do centro da cidade. Altura na qual, o meu orgulho já não me deixou chamar um  táxi e eu fui, vinte minutos, a pé, até casa (pois já não era hora de ir sair com jogo hoje), a comer na cabeça rapada, com os 0.5ºC que por essa hora faziam, em Gloucester.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Morreu o Dr. Sócrates

Diz o Sr. Meu Pai que o Brasil de 82 foi a melhor Selecção de futebol de sempre e que o facto de não ter sido campeão do mundo é o maior crime do futebol. Eu não sei porque só os vi em vídeo mas se o homem o diz, eu acredito.

O Dr. Sócrates - que morreu hoje - além de ser um dos craques dessa equipa e um dos jogadores de futebol mais elegantes de sempre, era um homem formado, culto e que se destacava fora do campo em lutas pela  democracia, numa altura em que o Brasil vivia em ditadura.

Aproveito a data para lembrar o "Dr. dos calcanhares" e deixo um vídeo sobre esse "tal" Brasil.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Mais três pontos

Parece o Benfica mas não é. É mais uma multa. Excesso de velocidade. No dia em que conduzi o carro da Vanessa para ir buscar o carro novo.

Mas esta é de um rigor assustador: numa zona de limite 30 mph, ia a umas loucas 35 mph. Ainda bem que o carro não tinha asas, senão levantava voo.