sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Os nativos


Um mês de contacto com os ingleses já deu para tirar algumas conclusões sobre este povo e para ficar chocado com outras tantas. Eis, pois, aquilo que por aqui encontrámos:

Povo simpático e educado - Ovelhas ranhosas há em todo o lado e isto não são só santos, mas, no geral, isto é um povo simpático e muito educado (têm, por exemplo, o hábito de agradecer ao motorista do autocarro cada vez que saem do mesmo).

"Pontualississíssimos" - 17h00m são 17h00m. Não são 16h59m, nem 17h01m. Ponto a favor do UK, que nisto eu também não gosto de facilitar.

Habituados a uma uma sociedade multi-cultural - até agora já trabalhámos com duas farmacêuticas espanholas, uma italiana, uma polaca, um indiano, uma chinesa, um paquistanês, já convivemos com o tuga do restaurante e cruzamo-nos diariamente com católicos, protestantes, muçulmanos, brancos, pretos, mulatos, altos, baixos, louros, morenos... Para eles já é normal ter gente de todo o tipo a passear pela rua. E isto é só uma cidade pequena, imagino o que será Londres.

Pouca vontade de trabalhar - Há muita gente que só trabalha em part-time (só umas horas por dia ou só uns 3 ou 4 dias por semana). Aliás, esta aversão ao trabalho, pode ser também uma das razões pelas quais há tanta procura de farmacêuticos por cá. É que eles não estão para estudar nem para se sujeitar à pressão do lugar, preferem um lugar onde não tenham que fazer tanto. O tuga agradece! Outro dos exemplos desta quase preguiça é que almoçam sandes todos os dias (acreditamos que seja para não terem trabalho de cozinhar o almoço).
a
Super-defensores do que é deles - Regra Nº1 - O que é Inglês é que é bom. Regra Nº2 - Se não for inglês: ver regra Nº1. Olham de lado para tudo o que não for deles. Bastava que os portugueses tivessem só metade da auto-estima e confiança neles próprios que estes gajos têm, para termos saído da cauda da Europa há muito tempo.

Relutantes à mudança - Como corolário do ponto anterior, tudo o que implique mudar hábitos é um castigo.
a
Não sabem o que é café um de jeito - Já nos queixámos desta, mas continua a ser incrível. Não sabem o que é um expresso. Bebem meio litro de uma água suja, muito fraca, à qual gostam de juntar tudo quanto são chantilys, marshmallows, canelas, bolachas e bem lá no fundo um bocado de café.
a
De fazer impressão - Duas coisas que nunca tinhamos visto e que ainda nos fazem um bocado de confusão. 1- Mulheres muçulmanas de burka na rua (sim, daquelas que só mostram mesmo os olhos). 2 - Pais que passei os filhos pequenos com uma trela (sim, como a dos cães, com travão e tudo para carregar se eles fugirem).

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Calculations test

Para acabarmos o estágio com sucesso e passarmos mesmo a trabalhar como farmacêuticos, por cá, temos de ter aprovação em dois testes.
Hoje tive o primeiro deles: o Calculations Test. Basicamente, a minha manager virou-se para mim ontem e perguntou se eu o queria fazer hoje. Aceitei porque se tratava de um teste de contas de química e a minha basófia dizia-me que o estudo que eu ia fazer era zero, por isso ser hoje ou outro dia era igual.
Ia confiante, o pior foi o teste que me apareceu pela frente: 20 perguntas de escolha múltipla dum género que já não via desde o 12º ano, que obrigavam a muitas contas e, nalguns casos, a consultar calhamaços para obter dados. Numa hora só tive tempo de fazer 17 (precisava de acertar 14 para passar) e não deu para verificar nada. Entreguei com menos confiança do que quando começara, mas com a noção de que o que tinha feito estava bem. Não me enganei: acertei 16, passei e ainda deu para sacrificar cinco minutos durante o exame a fotografá-lo para a Vanessa. Oxalá o dela seja igual.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O melhor Benfica desde o Eusébio...


...e eu em Inglaterra. Mas não seja por isso: se para ganharem a Champions for preciso eu ir para a Sibéria, compro já os cobertores.

Teve de ser...

sábado, 24 de outubro de 2009

Um mês em Gloucester - Benção Real

Estamos em Gloucester há um mês.

Como forma de comemorar este facto, a Coroa Inglesa teve a amabilidade de mandar a Gloucester Sua Alteza Real a Rainha Isabel II, em pessoa.

Infelizmente, estávamos a trabalhar e não pudémos estar presentes. No entanto S.A.R. foi recebida, em frente a nossa casa, por milhares de populares de Gloucester que se encarregaram de a fazer esquecer da nossa ausência.


Na imagem, a chegada da lancha com membros da Família Real, mesmo em frente ao Double Reynolds Warehouse.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O custo de vida


Uma das preocupações que tínhamos quando viémos prendia-se com o custo de vida no UK: uns diziam que era caríssimo, outros diziam que nem por isso. Até ao momento eis as conclusões a que chegámos:

Casas - Ponto Portugal. Rendas ligeiramente mais caras no geral... mas a opinião poderá mudar quando voltarmos a procurar já que, de momento, estamos numa zona moderna da cidade e se calhar se formos para os arredores arranjamos, sem grande dificuldade, melhor e com o mesmo conforto.

Televisão e net - Empate. Muitas companhias diferentes a oferecer os serviços (Virgin, 3, BT, Sky,...) mas os preços acabam todos por ser muito semelhantes aos portugueses: TV básica por £10-15 /mês, canais codificados de desporto por £20/mês, canais de filmes ou outros pacotes de pay-per-view por £10-15 /mês, net rápida por £10-15 /mês (ou no nosso caso à pala do vizinho).

Telemóvel - Ponto UK. Oferta novamente enorme de servidores, mas desta vez com o preço a ser muito mais baixo que em Portugal. Em geral, com £10 de 3 em 3 meses falamos de borla para a mesma rede, mandamos mensagens até não ter dedos, temos skype e messenger à pala e uma quantidade de net que dificilmente gastaremos. Chamadas para outras redes a £0,10 /minuto.

Transportes públicos e combustíveis - Ponto Portugal nos transportes, ponto UK nos combustíveis. Viagens de comboio e autocarro em geral mais caras aqui. Como para já usamos autocarro todos os dias, comprámos o passe e poupamos algum. Combustíveis caros mas menos que em Portugal (não era dificil).

Carro - Goleada UK. Preços incomparavelmente mais baixos do lado de cá. Carro citadino novo ronda £5000-6000, por £7000-8000 já se compra uma gama melhor. Carro jeitoso em segunda mão £2500-3500 (há-os a partir de £1000). Com o dinheiro que se paga por um citadino em Portugal, compra-se aqui um carro de gama alta.

Comida - Empate. A carne aqui é ligeiramente mais cara, o peixe declaradamente mais caro e com menos variedade. Depois também são mais caros o vinho, o azeite e os condimentos. Tudo o resto (vegetais, fruta, massas, cereais, sumos, água, leite,...) é mais barato aqui e se comprado a dobrar ou triplicar tem em geral desconto. Muito boa é, também, a variedade e qualidade dos produtos de marca branca dos supermercados. Contas feitas, o que se paga a mais na carne e no peixe, acaba por se recuperar no resto.

Restaurantes e cafés - Ponto Portugal nos restaurantes e goleada no café. Comer fora fica, em média, mais caro aqui: duas pessoas pagam mais ou menos £25-30 para comer fora num restaurante bom. Quanto ao café é estupidamente mais caro aqui, principalmente se tivermos em conta que não vale sequer a água em que é feito. É mau demais. É uma água suja, diluída e onde eles insistem em por todo o tipo de chantily, marshmallows e toppings. Parece tudo menos um café. Espresso: em geral, desconhecem.

Material electrónico - Ponto UK. CDs, DVDs, Blu-Ray, PS3, PC, XBox... tudo mais barato aqui.

Resumindo, não é um luxo viver o dia-a-dia no UK. O pior neste momento, mas que acaba por não ter influencia directa para já (pois ainda não estamos a cambiar moeda para euros), é o facto de a libra ter caído bastante face ao euro, nos últimos tempos. Veremos como se comporta nos próximos tempos...

Esta é a aventura...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Um dia normal


Eis um dia normal por estas bandas:

Acordo às 07h00m, tomo banho, visto-me, tomo o pequeno almoço, meto num saco o almoço que eu ou a Vanessa cozinhámos na véspera (alternamos) e saio.

Atravesso a cidade em dez minutos (para cortar uma paragem de oito minutos no autocarro), apanho-o em London Road e dez minutos depois estou em Hucclecote, na Branch 905 da Lloyds.

Começo a bombar antes das 08h30m e a primeira vez que olho para o relógio são para aí uma 12h. Continuo até às 13h, altura em que páro para almoçar. Como em quinze minutos e passo os outros quarenta e cinco a estudar ou a preencher as fichas que me estão destinadas durante o estágio. Recomeço às 14h (não sei se terei este luxo quando acabar o treino) e continuo a bombar até às 18h30m.

Incrivelmente quanto mais faço mais parece que há para fazer. Há sempre trabalho novo a aparecer e quanto mais se fizer num dia, menos se acumula para o dia seguinte.

Saio às 18h30m, apanho o autocarro de volta, vou para casa. Aproveito o que resta do dia para ver mais uma leis (nem sempre), jantar, falar com quem estiver no skype, ver umas séries, jogar um poker... ah, e dia sim dia não, fazer o almoço do dia seguinte.

Hoje, para variar, não vou fazer nenhum. Vou ver o Porto e aproveitar a noite. Amanhã não trabalho...

Esta é a aventura...

sábado, 17 de outubro de 2009

Porque hoje é sábado


Cá estão os dois marretas... Na primeira, e até ao momento única, foto tirada por terras de Sua Majestade. A escassos metros da entrada do Double Reynolds Warehouse e com vista sobre parte das docas de Gloucester...

Pai Natal em Gloucester


Hoje o Pai Natal passou em Gloucester, que é como quem diz, chegaram 3 caixotes de Portugal.

Entre outras ninharias, traziam: alguma roupa quente, dois edredons (já pode vir o Inverno) e um LCD de 30''.

Bottom line: já liguei a Playstation. Agora parece uma casa de gente...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O trabalho... e nós.


Quem, acidentalmente, tropeça no blog, pode por vezes pensar que estamos em Gloucester de férias, ou quando muito de Erasmus. Mas, de facto não... Estamos cá em trabalho(s!).

Quanto ao trabalho, e para quem conhece a realidade do que é a farmácia comunitária em Portugal, posso dizer que as diferenças são mais que muitas. Para começar (e distinguir logo completamente do nosso país) nota-se que a lei aqui é cumprida a cem por cento. Ninguém desvia um milímetro que seja. Se é medicamento de prescrição obrigatória é-o e acabou. Não há cá desvios.

Depois, quanto ao papel do farmacêutico na farmácia, não tem nada a ver com o que se passa em Portugal. Aqui ele é o elemento chave. Sem ele não sai um medicamento de prescrição da farmácia (ela inclusivamente deve fechar se ele não estiver) e na sua presença, todos os de prescrição que saem tem obrigatoriamente de ser seleccionados e/ou verificados por ele.

Também quanto ao papel da própria farmácia na comunidade as coisas por cá são mais activas, com uma variedade de serviços bem mais envolvente (todos sob a alçada do farmacêutico): desde, por exempolo, a vigilância da toma das doses diárias em doentes em terapia de desmame de estupefacientes até, por exemplo, à preparação exaustiva da medicação de utentes que já não tenham capacidade para o fazer.

Tudo isto para dizer o quê? Em primeiro lugar para dizer que aqui há muito mais trabalho para fazer. Desde que entramos até que saímos é sempre a bombar. As horas passam mais rápido porque há muito, mas mesmo muito, para fazer. Em segundo lugar que aqui há muito mais pressão não só para conseguir fazer tudo o que há para fazer mas também para garantir que tudo é bem feito porque não podem passsar erros por nós. Em terceiro lugar que, como há muita coisa nova, estes têm sido tempos difíceis (nos primeiros dias então, pareciamos estagiários outra vez) e de muito estudo (bem... não tanto como devia). E por último, que todas estas diferenças no trabalho nos tem afectado de modo diferente... eu gosto de todo este ritmo e de toda esta novidade (nem que isso implique estar, por momentos, na parte de baixo da pirâmide pois têm de me ensinar tudo) enquanto a Vanessa preferia a comodidade do sistema português onde de facto, por um lado, já dominava tudo e, por outro, não estava diariamente sujeita a tanto desgaste.

Esta é a aventura....

P.S. - Há mais diferenças...irei falando delas...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A segunda melhor casa do mundo


Depois de vermos um barraco e mais umas casas engraçadas, lá nos decidimos...

Escolhemos um apartamento moderno, numa zona remodelada de Gloucester, nuns antigos armazéns junto às docas (que há muito tempo eram usados para guardar mercadorias e que há poucos anos foram remodelados para criar apartamentos). Tem um quarto grande, uma casa de banho porreira e uma sala/cozinha enorme e com os confortos normais numa casa. Tem tudo e mais alguma coisa. É XPTO. Ou pelo menos assim parecia até aqui passarmos a primeira noite.

Estão a ver o "Se7en", aquele filme de 1995? E estão a ver aquela cena em que o Morgan Freeman vai jantar a casa do Brad Pitt a convite da mulher dele porque eles não se davam muito bem, e o ambiente do jantar está um bocado tenso? O que é que desbloqueia o ambiente? Exacto: o Pitt tinha acabado de comprar o apartamento mas o vendedor só lho tinha andado a mostrar a determinadas horas e por pouco tempo, para que ele não visse que, de hora a hora, passava ali mesmo ao lado o metro, que fazia abanar a casa toda, fosse noite ou dia.

Connosco não é tão mau mas tem parecenças: estávamos nós descansadinhos a dormir na primeira noite quando acordamos e começamos a ouvir um barulho que se assemelhava a algo entre granizo a bater no vidro ou água a correr pela rua. Pensámos: "porra... chove e bem." Vou à janela e...nada. Nem chuva, nem granizo, nem água...nada.

Investigamos um bocado mais e constatamos que mesmo no nosso quarto (na casa XPTO), passa um cano que, caso os vizinhos resolvam descarregar o autoclismo às 4h da manhã, faz um basqueiro que é de ir às lágrimas. Não acordamos a meio de todas as noites, mas às vezes incomoda e de que maneira. É daquelas situações em que ficamos tão lixados connosco que só dá para rir.

Tirando isto a casa é porreira e pelo menos vamos tendo net à borla. Dêem nos os dois primeiros meses para darmos conta de tudo o que há a fazer (não é nada pouco... mas disso falarei em breve) e depois comecem a aparecer por cá. A morada é: Apartment 1, Double Reynolds Warehouse - Gloucester Docks. Gloucester GL1-2EN. United Kingdom.

Esta é a aventura...

sábado, 10 de outubro de 2009

As primeiras duas semanas


Caros, estas duas semanas de quase total ausência do blog foram repletas de experiências por estas bandas.

Como já disse, o voo até Bristol foi óptimo e não houve problemas com as malas. O pior começou assim que "botámos" pé na santa terra de Gloucester: estação de comboios bem linda... mas sem ninguém à nossa espera. "Tá porreiro!" - pensámos nós - "Malas na mão, cidade completamente desconhecida cansados da viagem e ninguém para nos dizer para onde ir." Lá foi o surdo ao mail ver o número de quem nos andava a tratar das coisas, para esse alguém falar com alguém da Lloyds para ver o que se havia de fazer. Lá nos arranjaram um very nice hotel para 14 noites, ao que eu na minha inocência respondo: "Não se preocupe, não serão precisas tantas noites... daqui a uns dias já temos casa". Tá bem, tá...

Chegámos ao hotel numa 5ª à tarde e começámos a procurar casas na 6ª de manhã. Como a net era caríssima no hotel, ficámos com o número para ver umas 10 casas para não termos de voltar a usar a net. O primeiro... ãh... qual é o termo científco?...hum...ah sim... barraco podre, que fomos ver era indescritível. Gastámos £15 de táxi para lá e outras tantas de volta para ir ver um conjunto de quatro paredes partidas em 3 divisões, a que chamavam casa. Saímos de lá brancos (Vanessa), doidos (moi) e à espera do pior nas casas que se seguiriam.

As restantes foram melhores e dentro das 6 ou 7 que fomos ver (não vimos mais porque tínhamos urgência em ter endereço para tratar de outras burocracias e porque só tínhamos táxi ou autocarro e cada casa vista representava custos) acabámos por escolher uma casa muito porreirinha sobre a qual voltarei a falar em breve.

Pensámos: "o pior já passou. Escolhemos casa e em breve estamos lá". Pois bem, meus amigos, posso-vos dizer que os artistas da agência de arrendamento demoraram a bela quantia de doze dias, doze, a verificar se nós eramos quem dízíamos ser e se tínhamos o emprego que devíamos ter. Não adiantou ir lá dia sim dia não, explicar que tínhamos urgência, que andávamos a dormir num hotel, que começávamos a trabalhar em breve, que precisávamos de uma prova de endereço... nada. Não facilitaram um cara***. Andámos de casa às costas por duas semanas: a dormir num hotel, a almoçar num restaurante de supermercado e a jantar quase sempre o que comprávamos no supermercado. O almoço até era bom e barato mas já andávamos fartinhos de jantar todos os dias chicken wings ou sandes de atum (para não jantar sempre em restaurante).

Felizmente, desde há quatro dias, já dispomos do conforto de ter casa própia e de podermos cozinhar... o que, no entanto, não impediu que não fossemos ontem passar a noite a um hotel... já que um de nós deixou a única chave de casa dentro da mesma. Eu não sou de dizer quem foi... mas eu não fui!

Esta é a aventura...

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Alô Portugal, daqui Gloucester... escuto!


Família, amigos e conhecidos: OS GAJOS AINDA POR CÁ ANDAM!

Finalmente temos casa. Net só no telemóvel (o que tem dado um jeitão para falar com a família "à pala" pelo Skype e para ver e mandar alguns maisl). Bem... só no telemóvel...não é bem assim... é que hoje liguei o computador e verifiquei que havia uma rede ao meu alcance que não pedia pass. Vai daí, até prova em contrário, temos net... à pala.

Epá temos tantas novidades que nem sei por onde começar. Para já só posso dizer que estamos alojados, que até aqui chegar tem sido uma luta, que vida emigra é lixada no início, que andamos todos rotos, que o trabalho é lixado (pelo menos até entrar tudo na cabeça), que parecemos estagiários e que isto, repito, tem sido lixado. Mas a malta tem-se safado.

Vou postando por estes dias, enquanto o vizinho não nos descobrir, e à medida que me for lembarndo de tudo o que há para dizer. Já de seguida... a história da casa que é quase quase quase 5 estrelas (mas mesmo quase).

Esta é a aventura...